terça-feira, 14 de maio de 2013

O risco da carreira musical na zona de conforto

“Na psicologia, a zona de conforto é uma série de ações, pensamentos e/ou comportamentos que uma pessoa está acostumada a ter e que não causam nenhum tipo de medo, ansiedade ou risco. Nessa condição a pessoa realiza um determinado número de comportamentos que lhe dá um desempenho constante, porém limitado e com uma sensação de segurança. Segundo essa teoria, porém, um indivíduo necessita saber operar fora de sua zona de conforto para realizar avanços em seu desempenho – por exemplo no trabalho – eventualmente chegando a uma segunda zona de conforto.” (Fonte: Wikipédia).

Quando falamos de carreira musical enfocamos o termo ‘desenvolvimento’. Desenvolver é crescer, progredir, melhorar. Ou seja, uma carreira musical é construída com ações sucessivas, cujos resultados, somados no tempo, definem o alcance do artista no mercado. Inovação é a palavra-chave deste processo contínuo. Tanto a inovação no produto (o talento, a criatividade), quanto a inovação no processo (a estratégia, o modelo de negócio).

Sucessos passados, por exemplo, podem colocar o músico na zona de conforto, bloqueando descobertas de ações criativas que gerem novos resultados. O objetivo deste texto é alertar para o perigo que representa a acomodação profissional, quer dizer, o artista que não alimenta pretensões na carreira. As melhores estratégias para evitar essa armadilha são: estar atento ao mercado, buscar novas parcerias, escutar gêneros musicais variados, frequentar eventos sociais, ler a mídia especializada e estabelecer uma rotina que contemple os momentos de criação, de laboratório, de experimentação.

Se toda nova ação envolve um certo grau de risco, também é verdade que não fazer nada é igualmente arriscado. Ao ficar parado, corre-se o risco de ser atropelado ou de ficar para trás.


Por Leo Salazar

Nenhum comentário:

Postar um comentário